Achas que não arranjas emprego porque o teu currículo é muito fraquinho?
É muito simples, basta fazer um "upgrade" no nome da tua profissão!
Eis algumas dicas para quando te referires aos teus empregos anteriores:
- Especialista de Fluxos de Distribuição (paquete)
- Supervisora Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde (mulher da limpeza)
- Coordenador de Fluxos de Entradas e Saídas (porteiro)
- Coordenador de Movimentações e Vigilância Nocturna (segurança)
- Distribuidor de Recursos Humanos (motorista de autocarro)
- Especialista em Logística de Combustíveis (empregado da bomba de gasolina)
- Assessor de Engenharia Civil (trolha)
- Consultor Especialista em Logística Alimentar (empregado de mesa)
- Técnico de Limpeza e Saneamento de Vias Públicas (varredor)
- Técnica Conselheira de Assuntos Gerais (cartomante/taróloga)
- Técnica Especialista em Terapia Masculina (prostituta)
- Técnica Especialista em Terapia Masculina Sénior (prostituta de luxo)
- Especialista em Logística de Produtos Químico
- Farmacêuticos (traficante de droga)
- Técnico de Marketing Direccionado (vigarista)
- Coordenador de Fluxos de Artigos (receptor de artigos roubados)
- Técnico Superior de Distribuição de Artigos Pessoais (carteirista)
- Técnico de Redistribuição de Rendimentos (ladrão)
- Técnico Superior Especialista de Assuntos Específicos Não Especializados (político)
sábado, julho 15, 2006
sábado, julho 08, 2006
Gasolinas...
Dois amigos beberrões, que são mecânicos de aviões, estão no Aeroporto da Portela a olhar p'ró boneco, sem nada para fazer. Um deles diz para o outro:
"Eh pá, tens aí alguma coisa que se beba?" Ao que o outro responde:
"Nem por isso... mas já ouvi dizer que se beberes a gasolina do avião aquilo dá uma bigorna do caraças."
Por isso decidem experimentar a gasolina do avião, apanham uma talocha jeitosa e divertem-se à grande como só dois amigos beberrões conseguem fazer.
Na manhã seguinte, um deles acorda, com medo de se levantar e que a sua cabeça expluda da ressaca terrível que vai ter. Levanta-se, sente-se bem...aliás, sente-se maravilhosamente!
Nada de ressaca! O telefone toca, é o amigo.
"Então, pá? Como é que te estás a sentir hoje? Eu estou bastante bem, por acaso!"
"Eh pá, eu também! Sinto-me em grande! A gasosa do avião é brutal! Nada de ressaca... temos que repetir!"
"Pois... mas há só uma coisinha..."
"Então?"
"Já te peidaste hoje?"
"Não! Porquê?"
"Ó pá, nem tentes. Estou-te a ligar de Marrocos."
"Eh pá, tens aí alguma coisa que se beba?" Ao que o outro responde:
"Nem por isso... mas já ouvi dizer que se beberes a gasolina do avião aquilo dá uma bigorna do caraças."
Por isso decidem experimentar a gasolina do avião, apanham uma talocha jeitosa e divertem-se à grande como só dois amigos beberrões conseguem fazer.
Na manhã seguinte, um deles acorda, com medo de se levantar e que a sua cabeça expluda da ressaca terrível que vai ter. Levanta-se, sente-se bem...aliás, sente-se maravilhosamente!
Nada de ressaca! O telefone toca, é o amigo.
"Então, pá? Como é que te estás a sentir hoje? Eu estou bastante bem, por acaso!"
"Eh pá, eu também! Sinto-me em grande! A gasosa do avião é brutal! Nada de ressaca... temos que repetir!"
"Pois... mas há só uma coisinha..."
"Então?"
"Já te peidaste hoje?"
"Não! Porquê?"
"Ó pá, nem tentes. Estou-te a ligar de Marrocos."
Coincidência?! Ou necessidade?!
Esta noite a minha mulher e eu estávamos sentados na sala falando das muitas coisas da visa.Falávamos da vida e da morte, de eutanásia, etc...
E eu disse-lhe:
- Nunca me deixes em estado vegetativo, dependendo de uma máquina e de líquidos de uma garrafa. Se me vires nesse estado, desliga os artefactos que me mantêm vivo.
Ela levantou-se, desligou a TV e tirou-me a cerveja.
E eu disse-lhe:
- Nunca me deixes em estado vegetativo, dependendo de uma máquina e de líquidos de uma garrafa. Se me vires nesse estado, desliga os artefactos que me mantêm vivo.
Ela levantou-se, desligou a TV e tirou-me a cerveja.
Esta tem requintes de malvadez...
NUNCA ME PASSOU PELA CABEÇA QUE A GNR ESTIVESSE A FICAR TÃO ESPERTA!
Um tipo decide vender o carro e, como já e usual, utiliza o método de colocar um anúncio com o nº de telemóvel no vidro traseiro do carro. Dirige-se para o trabalho e conduz muito tranquilamente a 50Km/h.
De repente toca o telemóvel:
Bom dia, fala de uma unidade móvel da Brigada de Transito da G.N.R. e estamos atrás de si. O senhor não sabe que e proibido atender o telemóvel enquanto conduz? Encoste por favor!
Um tipo decide vender o carro e, como já e usual, utiliza o método de colocar um anúncio com o nº de telemóvel no vidro traseiro do carro. Dirige-se para o trabalho e conduz muito tranquilamente a 50Km/h.
De repente toca o telemóvel:
Bom dia, fala de uma unidade móvel da Brigada de Transito da G.N.R. e estamos atrás de si. O senhor não sabe que e proibido atender o telemóvel enquanto conduz? Encoste por favor!
Que se Lixe!
Pronto. Que se lixe. Levem lá a taça, que a gente continua cá, se não se importam. Vamos ali fazer um piquenique com os alemães e voltamos já.
"Poça", já se sabia que tinha de ser com o raio dos franceses e que Portugal jogar mal ou bem seria irrelevante. Mas tanto?! A ironia, muito francesa porque é daquelas pesadas e óbvias que não têm graça nenhuma, é que Portugal jogou muito bem e a França não jogou nada. Aliás, quanto melhor jogava Portugal, mais aumentava a probabilidade da França ganhar. É azar. É esse o termo técnico, exactamente.
Não foi só o árbitro, embora este tudo tenha feito para ser a estrela principal da partida. Não, é o azar que os franceses dão. Mesmo quando estão cabisbaixos e amedrontados, cheios de vontade que o tempo passasse e os poupasse, dão azar.
E porquê? Porque os portugueses também dão azar aos franceses, coitados. Dão-lhes o azar de pô-los a jogar mal. E o azar de fazerem figura de tontos e medricas. Os franceses também não mereciam tal azar. Tanto mais que cada jogo com eles traz uma vingança pré-fabricada: depois desta meia-final, já ninguém poderá dizer que Zidane e os "bleus" renasceram milagrosamente.
Onde? Quem? Não, o milagre foi só um: o de não terem perdido.
Em contrapartida, os franceses dão aos portugueses o azar de perder. Bonito serviço. Assim não dá gosto; não se pode trabalhar; nem há condições para jogar; é escusado. E quando jogarmos outra vez com os franceses, vai acontecer a mesma coisa. O azar existe e o azar reincidente e metódico, no caso da França, existe mais ainda. Antes fosse ao contrário? Talvez não. Mais vale perder como perdemos, a jogar como campeões, do que ganhar a jogar como os franceses, como perdedores natos, receosos e trapalhões, sem saber o que se passa ou o que se vai passar. Fizeram má figura e ganharam.
Que os italianos lhes sejam leves!
Dirão uns que não faz mal, que já foi muito bom chegarem às meias-finais. Mas não é verdade. Para chegarem às meias-finais foi preciso pensarem que podia ser campeões do mundo. E agora custa um bocadinho - um bocadinho nobre e bonito mas muito custoso - voltar atrás. Se a esplêndida selecção portuguesa tivesse pensado que bastaria chegar às meias-finais nem tinha ganho ao México e muito menos à Holanda e à Inglaterra.
Foi bonito saber, como ficou sabido e comprovado, que não é assim tão difícil Portugal ser campeão do mundo. O próximo Mundial, em 2010, parece muito mais apetecível por causa disso. É ganhável - como era este. Não se pode subestimar a segurança que o Mundial 2006 trouxe à selecção. Já não se pode falar em sonhos como se fossem delírios. Não: os sonhos agora passaram a objectivos, altamente práticos e alcançáveis. É obra.
Portugal já não é o "outsider" que era nos primeiros dias do mês passado.
Por muito que isso custe aos detractores e inimigos (que utilizaram esse estatuto marginal para nos marginalizar ainda mais), a partir de agora Portugal é não só um campeão potencial como um campeão provável.
Tanto crescemos que finalmente ficámos crescidos, adultos, senhores. É bom que os outros senhores do futebol comecem a habituar-se à presença e à ameaça constantes dos novos senhores. Porque os antigos menininhos portugueses, que eram tão giros e que tanto jeitinho davam, desapareceram para sempre.
Este Mundial já está ganho. Que se lixe. Venha outro.
"Miguel Esteves Cardoso"
"Poça", já se sabia que tinha de ser com o raio dos franceses e que Portugal jogar mal ou bem seria irrelevante. Mas tanto?! A ironia, muito francesa porque é daquelas pesadas e óbvias que não têm graça nenhuma, é que Portugal jogou muito bem e a França não jogou nada. Aliás, quanto melhor jogava Portugal, mais aumentava a probabilidade da França ganhar. É azar. É esse o termo técnico, exactamente.
Não foi só o árbitro, embora este tudo tenha feito para ser a estrela principal da partida. Não, é o azar que os franceses dão. Mesmo quando estão cabisbaixos e amedrontados, cheios de vontade que o tempo passasse e os poupasse, dão azar.
E porquê? Porque os portugueses também dão azar aos franceses, coitados. Dão-lhes o azar de pô-los a jogar mal. E o azar de fazerem figura de tontos e medricas. Os franceses também não mereciam tal azar. Tanto mais que cada jogo com eles traz uma vingança pré-fabricada: depois desta meia-final, já ninguém poderá dizer que Zidane e os "bleus" renasceram milagrosamente.
Onde? Quem? Não, o milagre foi só um: o de não terem perdido.
Em contrapartida, os franceses dão aos portugueses o azar de perder. Bonito serviço. Assim não dá gosto; não se pode trabalhar; nem há condições para jogar; é escusado. E quando jogarmos outra vez com os franceses, vai acontecer a mesma coisa. O azar existe e o azar reincidente e metódico, no caso da França, existe mais ainda. Antes fosse ao contrário? Talvez não. Mais vale perder como perdemos, a jogar como campeões, do que ganhar a jogar como os franceses, como perdedores natos, receosos e trapalhões, sem saber o que se passa ou o que se vai passar. Fizeram má figura e ganharam.
Que os italianos lhes sejam leves!
Dirão uns que não faz mal, que já foi muito bom chegarem às meias-finais. Mas não é verdade. Para chegarem às meias-finais foi preciso pensarem que podia ser campeões do mundo. E agora custa um bocadinho - um bocadinho nobre e bonito mas muito custoso - voltar atrás. Se a esplêndida selecção portuguesa tivesse pensado que bastaria chegar às meias-finais nem tinha ganho ao México e muito menos à Holanda e à Inglaterra.
Foi bonito saber, como ficou sabido e comprovado, que não é assim tão difícil Portugal ser campeão do mundo. O próximo Mundial, em 2010, parece muito mais apetecível por causa disso. É ganhável - como era este. Não se pode subestimar a segurança que o Mundial 2006 trouxe à selecção. Já não se pode falar em sonhos como se fossem delírios. Não: os sonhos agora passaram a objectivos, altamente práticos e alcançáveis. É obra.
Portugal já não é o "outsider" que era nos primeiros dias do mês passado.
Por muito que isso custe aos detractores e inimigos (que utilizaram esse estatuto marginal para nos marginalizar ainda mais), a partir de agora Portugal é não só um campeão potencial como um campeão provável.
Tanto crescemos que finalmente ficámos crescidos, adultos, senhores. É bom que os outros senhores do futebol comecem a habituar-se à presença e à ameaça constantes dos novos senhores. Porque os antigos menininhos portugueses, que eram tão giros e que tanto jeitinho davam, desapareceram para sempre.
Este Mundial já está ganho. Que se lixe. Venha outro.
"Miguel Esteves Cardoso"
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