sexta-feira, novembro 25, 2011
Curta
Um homem bêbedo senta-se numa paragem de autocarros entre duas boazonas.
Diz uma delas:
- Que horror, que cheiro a álcool!
Ele responde :
- Mau, começamos mal ... também me cheirou a putas e eu não disse nada!
Diz uma delas:
- Que horror, que cheiro a álcool!
Ele responde :
- Mau, começamos mal ... também me cheirou a putas e eu não disse nada!
terça-feira, novembro 22, 2011
segunda-feira, novembro 21, 2011
Significado da palavra P.O.R.T.U.G.A.L.
País Onde Roubar, Tirar, Usurpar, Gamar e Aldrabar, é Legal!
terça-feira, novembro 15, 2011
O velho Alentejano e o punk com crista de galo
Em pleno Baixo Alentejo, um velho Alentejano entra numa caminheta da carrêra, senta-se num banco mesmo em frente a um punk de cabelos compridos, com uma crista de cabelo parecida com a de um galo e com madeixas verdes, azuis, rosa e vermelhas.
O velho fica a olhar para o punk e o punk a observar o velho, ambos calados.
O punk vai ficando cada vez mais nervoso, até que não aguenta mais
e pergunta ao velho:
O que foi, amigo? Você nunca fez nada de diferente, quando era jovem?
O velho responde:
- Atão nã havera de fazeri?
Olha, quando era gaiato fiz sexo com uma galinha...
e, quando o vi, pensei cá com os mê botões:
- "...Será que este Gaiato é mê filho?!..."
O velho fica a olhar para o punk e o punk a observar o velho, ambos calados.
O punk vai ficando cada vez mais nervoso, até que não aguenta mais
e pergunta ao velho:
O que foi, amigo? Você nunca fez nada de diferente, quando era jovem?
O velho responde:
- Atão nã havera de fazeri?
Olha, quando era gaiato fiz sexo com uma galinha...
e, quando o vi, pensei cá com os mê botões:
- "...Será que este Gaiato é mê filho?!..."
Exame de Condução de Alentejano!
Encontram-se dois alentejanos e pergunta um deles:
- Atão compadri, já conseguiu a carta de condução?
Responde o outro:
- Nam. Chumbê no exame...
Pergunta o primeiro:
- Como é que foi isso?
- Ora, cheguê a uma rotunda onde tava um sinal a dizer 30!
- E atão?
- Dê 30 voltas à rotunda.
- E depois?
- Chumbê.
- Atão porquê, contaste male?
- Atão compadri, já conseguiu a carta de condução?
Responde o outro:
- Nam. Chumbê no exame...
Pergunta o primeiro:
- Como é que foi isso?
- Ora, cheguê a uma rotunda onde tava um sinal a dizer 30!
- E atão?
- Dê 30 voltas à rotunda.
- E depois?
- Chumbê.
- Atão porquê, contaste male?
sexta-feira, novembro 11, 2011
Anedota do Mês!
Um elefante vê uma cobra pela primeira vez. Muito intrigado pergunta:
- Como é que fazes para te deslocar? Não tens patas!...
- É muito simples - responde a cobra - rastejo, o que me permite avançar.
- Ah... E como é que fazes para te reproduzires? Não tens tomates!...
- É muito simples - responde a cobra já irritada - ponho ovos.
- Ah... E como é que fazes para comer? Não tens mãos nem tromba para levar a comida à boca!...
- Não preciso! Abro a boca assim, bem aberta, e com a minha enorme garganta engulo a minha presa directamente.
- Ah... Ok! Ok! Então, resumindo.... Rastejas, não tens tomates e só tens garganta... És Deputado de que partido?
- Como é que fazes para te deslocar? Não tens patas!...
- É muito simples - responde a cobra - rastejo, o que me permite avançar.
- Ah... E como é que fazes para te reproduzires? Não tens tomates!...
- É muito simples - responde a cobra já irritada - ponho ovos.
- Ah... E como é que fazes para comer? Não tens mãos nem tromba para levar a comida à boca!...
- Não preciso! Abro a boca assim, bem aberta, e com a minha enorme garganta engulo a minha presa directamente.
- Ah... Ok! Ok! Então, resumindo.... Rastejas, não tens tomates e só tens garganta... És Deputado de que partido?
Os Lusíadas - Extracto de Versão actualizada
I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas…
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano…
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Luiz Vaz Mais Lixado
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas…
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano…
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Luiz Vaz Mais Lixado
Vendedor Alentejano
Chega um alentejano a uma taberna com uma mala grande na mão e pergunta:
- Ó compadres, alguém quer comprar um par de cornos?
Ninguém respondeu. Diz então o alentejano:
- Atão, boa tarde! Já vi que estão todos servidos!
- Ó compadres, alguém quer comprar um par de cornos?
Ninguém respondeu. Diz então o alentejano:
- Atão, boa tarde! Já vi que estão todos servidos!
Isto sim, isto é que é crise!
"Estou numa situação financeira tão má, tão má, que se a minha mulher decidir ir-se embora com outro, terei de ir com eles."
quinta-feira, novembro 10, 2011
sábado, novembro 05, 2011
Poema de agradecimento à Corja
Obrigado, excelências.
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade de vivermos felizes e em paz.
Obrigado pelo exemplo que se esforçam em nos dar de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada. Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer, o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente quem temos de rejeitar. Joaquim Pessoa
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade de vivermos felizes e em paz.
Obrigado pelo exemplo que se esforçam em nos dar de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada. Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer, o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente quem temos de rejeitar. Joaquim Pessoa
terça-feira, novembro 01, 2011
Lotaria
Um preto compra a lotaria.
Mais tarde vai conferir, olha para a televisão: O número vencedor é o 200345.
O dele é 200345 e ele diz:
- Pôra pá! Preto nunca ganha, só empata!
Mais tarde vai conferir, olha para a televisão: O número vencedor é o 200345.
O dele é 200345 e ele diz:
- Pôra pá! Preto nunca ganha, só empata!
Crise 2012
- Bom dia sr. Manel. Tem jaquinzinhos?
- Tenho sim minha senhora.
- Dê-me então duas postinhas do meio por favor...
- Tenho sim minha senhora.
- Dê-me então duas postinhas do meio por favor...
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